segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Um pouco de bromatologia e produção e composição de alimentos

No meio de tantas reflexões críticas em prol da formação de um profissional da  saúde  humanizado e altamente qualificado, não poderiam faltar as doses laboratoriais de bromatologia e suas incríveis sessões de análise de alimentos e as constantes raivas passadas na aula de composição, hahaha.


Eu bem que gosto de estudar essa área, tanto que peguei um dos livros da bibliografia básica nas férias sem saber, e vejo muita semelhança e diálogo entre elas. Devo dar ponto à nova grade porque a integração está funcionando com bastante eficiência. A única coisa que deixa muito a desejar é a rotina que as aulas de composição seguiram. Tínhamos direito à aulas de laboratório e o que ganhamos do docente é uma aula bastante maçante. Autodatismo eu tenho de sobra, mas sinto falta de uma didática mais dinâmica.

Depois deste semestre, não posso nunca mais dizer que a saúde depende só daquilo que é ingerido, tampouco que o único responsável pela própria saúde é o indivíduo. Acho esse argumento muito neoliberalmente mesquinho. Mas o que vejo também, que se pode trabalhar muito na área de alimentos em prol da saúde coletiva.
Acho que o melhor exemplo que me ocorre é o setor de toxicologia da ANVISA, o qual com seus laboratórios atua como um quase justiceiro pra impedir que coisas nocivas cheguem à grande massa. Dia desses vi que eles bloquearam as vendas da linha inteira de produtos para criança de uma unica marca. De uma vez só. (Tá aqui o link: http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/anvisa-proibe-venda-de-25-alimentos-infantis-da-marca-nutrifam-baby-por-falta-de-registro-10158555). 

Não me cabe explicar as continhas que faço, mas demonstrar a forma como vou percebendo a forma como a Promoção da Saúde está em todas as áreas (que vi até agora) da Nutrição, e a responsabilidade crescente que isso implica, mas que não deixa de me fazer ficar cada vez mais apaixonada pela minha área.

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